Luís Afonso para o jornal Público, edição de 29/07/2006.
domingo, julho 30, 2006
Israel vs Líbano
sábado, julho 29, 2006
Dá que pensar...
AS SEQUELAS ESTÃO NA MODA
As sequelas estão na moda hoje em dia, por isso não surpreende que toda a gente tenha um título na ponta dalíngua: a III Guerra Mundial. O mundo passou décadas à esperado próximo capítulo da sua série preferida e parece que, finalmente, chegou a altura. Admito: estou entusiasmado para saber o que o deus da guerra, Marte, tem reservado para nós. Infelizmente, com uma nova guerra mundial vem também um perigo horrível e inevitável: pode ser totalmente decepcionante.
Afinal de contas, boas sequelas são a excepção e não a regra. Muitos se esquecem que a I Guerra Mundial não era para ter uma sequela, como explica o seu nome original, “A Grande Guerra”, e a sua frase-chave, “A guerra para acabar com todas as guerras” (após o sucesso da II Guerra Mundial, a frase mudou para “Veja como tudo começou”). Foram precisos 21 anos e muito dinheiro, com a Polónia, a Checoslováquia e a Columbia/Tri-Star Pictures a arriscarem a falência, ganhando o título de “O Titanic das Guerras”. Sem um génio do calibre de Winston Churchill ou James Cameron, para conseguir uma produção deste calibre, acabamos com algo como “A Guerra Fria”. Um longo fiasco com poucas cenas de acção. Desde então, os EUA têm procurado o próximo êxito de guerra, encontrando apenas escaramuças impopulares como a “Explosão Latina” dos anos 1980, ou “Explosão dos Balcãs” dos anos 1990. Estes conflitos tiveram sucesso além-fronteiras, mas nos EUA não tiveram impacto.
Agora, no Médio Oriente, temos uma guerra regional potencialmente muito boa, mas continuamos longe de um conflito global sólido. Porque, uma guerra mundial precisa de ter o mundo todo envolvido, e não apenas um par de países aqui e acolá. Só se luta num continente, enquanto na II Guerra Mundial, havia conflitos em nada menos do que quatro. Se a III Guerra Mundial servir para dar um final condigno à trilogia, vamos precisar de, pelo menos, cinco continentes, se não mesmo todos os sete. Sim, pode parecer despropositado mandar os nossos soldados para as regiões desabitadas da Antárctida, mas fará todo o sentido quando a “Marcha de Morte dos Pinguins” arrebatar os Óscares de 2015.
Mais importante ainda: vamos precisar de um enredo pelo qual se justifique lutar. A I Guerra Mundial “safou-se” com um argumento ridículo porque era novidade. A II Guerra tinha o clássico “Bem Contra o Mal”. É claro que a possibilidade de usar armas nucleares pode “tapar” um ou outro “buraco” do enredo, mas os efeitos especiais nunca podem substituir personagens credíveis. Para esta guerra fazer sentido, precisa de um sub-enredo romântico, fugas arriscadas, pequenas aparições de celebridades e, se possível, dinossauros e um alienígena adorável. Acima de tudo, precisamos que a III Guerra Mundial seja memorável. Afinal, quem não aprende com a História, está condenado a repeti-la. Seis meses depois, na HBO.
ELLIOT KALAN É CO-FUNDADOR DO GRUPO CÓMICO “HYPOCRITES” E UM DOS PRODUTORES DO “DAILY SHOW COM JOHN STEWART”. ESCREVE ESTA COLUNA DE HUMOR NO METRO EUA.
quinta-feira, julho 27, 2006
Endividamento de Portugal e dos Portugueses
"Efectivamente em 2005 o endividamento das famílias em percentagem do rendimento disponível era de cerca de 117%, o que compara com níveis próximos de 20% no início dos anos 90. Comparativamente com os restantes países da área do euro, verifica-se que em 2004 apenas a Holanda registou níveis de endividamento das famílias em percentagem do seu rendimento disponível superiores aos de Portugal."
* digo "vendem" porque os bancos e demais entidades financeiras na realidade não nos emprestam o dinheiro mas sim vendem-no, senão vejamos:
emprestar (verbo transitivo)
1. confiar (uma coisa) a outrem, com a condição de ser restituída;
2. ceder temporariamente;
3. conceder;
vender (verbo transitivo)
1. ceder por uma determinada quantia; trocar por dinheiro ou por outra coisa a que se atribui valor;
quarta-feira, julho 26, 2006
O fenómeno Floribella!...
Ténis da Sorte - €29,90
T-Shirts - €12,95
Bermudas - €29,90
domingo, julho 23, 2006
manamana
quinta-feira, julho 20, 2006
quarta-feira, julho 19, 2006
A Ponte
Ontem à tarde por volta das 16:30h ocorreu um grave acidente na primeira ponte suspensa a ser inaugurada em Portugal. Um camião sisterna de uma empresa portuguesa despistou-se, caindo e explondindo junto a um dos pilares do viaduto do lado português. Fizeram-se sentir 3 explosões provocadas pelo combustível transportado. O dito pilar esteve a arder durante algum tempo. Este acidente fez com que a principal via de acesso entre Portugal e España estivesse cortada durante 2 horas para os veículos ligeiros e durante cerca de 7 para os pesados. Contudo a faixa de rodagem onde seguia o camião ainda continuará fechada até se verificarem os riscos de circulação na via. A assinalar uma única vítima mortal, o condutor, e um grande transtorno no Algarve e Andalucia.