domingo, julho 30, 2006

Israel vs Líbano

Não sou a favor desta guerra. Aliás, não sou a favor de nenhuma guerra. Morrem sempre inocentes... e os militares também não são pessoas? Contudo no outro dia ao falar com o meu companheiro de blog, o Melo, referi mais ou menos o que vos apresento nesta BD:

Luís Afonso para o jornal Público, edição de 29/07/2006.

sábado, julho 29, 2006

Dá que pensar...

Na passada quinta-feira, 27/07/2006, o jornal gratuito o METRO trazia este artigo de opinião de Elliot Kalan, colaborador americano, que dá muito que pensar...

AS SEQUELAS ESTÃO NA MODA

As sequelas estão na moda hoje em dia, por isso não surpreende que toda a gente tenha um título na ponta dalíngua: a III Guerra Mundial. O mundo passou décadas à esperado próximo capítulo da sua série preferida e parece que, finalmente, chegou a altura. Admito: estou entusiasmado para saber o que o deus da guerra, Marte, tem reservado para nós. Infelizmente, com uma nova guerra mundial vem também um perigo horrível e inevitável: pode ser totalmente decepcionante.

Afinal de contas, boas sequelas são a excepção e não a regra. Muitos se esquecem que a I Guerra Mundial não era para ter uma sequela, como explica o seu nome original, “A Grande Guerra”, e a sua frase-chave, “A guerra para acabar com todas as guerras” (após o sucesso da II Guerra Mundial, a frase mudou para “Veja como tudo começou”). Foram precisos 21 anos e muito dinheiro, com a Polónia, a Checoslováquia e a Columbia/Tri-Star Pictures a arriscarem a falência, ganhando o título de “O Titanic das Guerras”. Sem um génio do calibre de Winston Churchill ou James Cameron, para conseguir uma produção deste calibre, acabamos com algo como “A Guerra Fria”. Um longo fiasco com poucas cenas de acção. Desde então, os EUA têm procurado o próximo êxito de guerra, encontrando apenas escaramuças impopulares como a “Explosão Latina” dos anos 1980, ou “Explosão dos Balcãs” dos anos 1990. Estes conflitos tiveram sucesso além-fronteiras, mas nos EUA não tiveram impacto.

Agora, no Médio Oriente, temos uma guerra regional potencialmente muito boa, mas continuamos longe de um conflito global sólido. Porque, uma guerra mundial precisa de ter o mundo todo envolvido, e não apenas um par de países aqui e acolá. Só se luta num continente, enquanto na II Guerra Mundial, havia conflitos em nada menos do que quatro. Se a III Guerra Mundial servir para dar um final condigno à trilogia, vamos precisar de, pelo menos, cinco continentes, se não mesmo todos os sete. Sim, pode parecer despropositado mandar os nossos soldados para as regiões desabitadas da Antárctida, mas fará todo o sentido quando a “Marcha de Morte dos Pinguins” arrebatar os Óscares de 2015.

Mais importante ainda: vamos precisar de um enredo pelo qual se justifique lutar. A I Guerra Mundial “safou-se” com um argumento ridículo porque era novidade. A II Guerra tinha o clássico “Bem Contra o Mal”. É claro que a possibilidade de usar armas nucleares pode “tapar” um ou outro “buraco” do enredo, mas os efeitos especiais nunca podem substituir personagens credíveis. Para esta guerra fazer sentido, precisa de um sub-enredo romântico, fugas arriscadas, pequenas aparições de celebridades e, se possível, dinossauros e um alienígena adorável. Acima de tudo, precisamos que a III Guerra Mundial seja memorável. Afinal, quem não aprende com a História, está condenado a repeti-la. Seis meses depois, na HBO.

ELLIOT KALAN É CO-FUNDADOR DO GRUPO CÓMICO “HYPOCRITES” E UM DOS PRODUTORES DO “DAILY SHOW COM JOHN STEWART”. ESCREVE ESTA COLUNA DE HUMOR NO METRO EUA.

quinta-feira, julho 27, 2006

Endividamento de Portugal e dos Portugueses

Ao ler um artigo publicado por Gabriela Lopes de Castro do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, reforcei uma ideia que já tinha: a de que os Portugueses estão sobre-endividados, ou seja, devem mais que aquilo que podem efectivamente pagar. Reforcei também a noção de que o endividamento subiu drasticamente nos últimos 15 anos. No referido artigo pode ler-se:

"Efectivamente em 2005 o endividamento das famílias em percentagem do rendimento disponível era de cerca de 117%, o que compara com níveis próximos de 20% no início dos anos 90. Comparativamente com os restantes países da área do euro, verifica-se que em 2004 apenas a Holanda registou níveis de endividamento das famílias em percentagem do seu rendimento disponível superiores aos de Portugal."

Ora estes dados parecem-me bastante preocupantes. Mas ainda mais preocupante é o facto de que as entidades financeiras que vendem* dinheiro a custos cada vez mais altos aliciem violentamente os Portugueses para que ainda se endividem mais. Pode ser considerada idónea uma entidade que concede um crédito ou atribui um plafond de milhares de euros a uma família que já nem as responsabilidades actuais consegue suportar? Eu pessoalmente penso que não. Mas infelizmente isso acontece e eu conheço vários casos. Hoje em dia a facilidade de endividar-se mais e mais é assustadoramente grande e pior que isso a pressão exercida sobre nós para tal é ainda maior. Há que ter grande força de vontade e alguns dedos de testa para resistir...

* digo "vendem" porque os bancos e demais entidades financeiras na realidade não nos emprestam o dinheiro mas sim vendem-no, senão vejamos:
emprestar (verbo transitivo)
1. confiar (uma coisa) a outrem, com a condição de ser restituída;
2. ceder temporariamente;
3. conceder;
vender (verbo transitivo)
1. ceder por uma determinada quantia; trocar por dinheiro ou por outra coisa a que se atribui valor;

quarta-feira, julho 26, 2006

O fenómeno Floribella!...

Clica para ires para o site da Floribella online

Digam o que disserem a Floribella é já um fenómeno. Um fenómeno como poucos em Portugal. Vendeu mais de 100.000 discos em menos de 1 mês e agora até lançou uma linha de roupa em parceria com o Grupo Sonae. Esta é mesmo a galinha dos ovos de ouro da SIC, muito inesperada para o Francisco Penim.
Até eu já tenho o CD... Para a roupa, tenho de poupar mais um bocadinho já que não é muito barata. Os preços são:
Saias - €29,90
Ténis da Sorte - €29,90
T-Shirts - €12,95
Bermudas - €29,90

domingo, julho 23, 2006

manamana

A questão é o que é o manamana?!? Ninguém quer saber! Não é nada... Absolutamente nada. O manamana é um dos excertos de episódios mais famosos d'Os Marretas. Uma espécie de canção com uns laivos de jazz. Uma preformance genial feita pelo Animal, o baterista. Um delírio de saber como fazer rir. E claro está: "Rir é o melhor remédio!".
Aqui há uns bons anos, não sei precisar há quantos, conheci uma outra versão desta "música". A Rádio Renascença, a emissora católica portuguesa, estreou nas suas manhãs um programa de seu nome "Manhã Manhã". Paulino Coelho, locutor e mentor do programa em questão, utilizou os acordes do manamana, colocando o seu filho, na altura a aprender a falar, a dizer "manhã manhã". Escusado será dizer que a versão ficou também muito boa. Para a rádio em questão ter ideias destas é óptimo, é de génio.

quinta-feira, julho 20, 2006

a Ministra e a Educação

Luís Afonso para o jornal Público, edição de 20/07/2006.

quarta-feira, julho 19, 2006

A Ponte

Conheço muito bem a Ponte Internacional do Guadiana e vilarejos adjacentes. Pode-se dizer que conheço até bem demais. Da minha infância tenho várias memórias, umas que tento a todo o custo preservar, outras que gostaria que desaparecessem. Os vários momentos que vivi no período de construção desta ponte são daqueles que me deixam um sorriso maroto nos lábios. Desde as longas temporadas de férias e lazer na Praia de Monte Gordo, às compras em España, passando por uma chamada leve experiência sexual em Castro Marim. Foi nas águas do Guadiana que me ia afogando num dia invernoso de Dezembro. Muitas memórias, umas difusas e esbatidas, outras bem vincadas e belas.

Ontem à tarde por volta das 16:30h ocorreu um grave acidente na primeira ponte suspensa a ser inaugurada em Portugal. Um camião sisterna de uma empresa portuguesa despistou-se, caindo e explondindo junto a um dos pilares do viaduto do lado português. Fizeram-se sentir 3 explosões provocadas pelo combustível transportado. O dito pilar esteve a arder durante algum tempo. Este acidente fez com que a principal via de acesso entre Portugal e España estivesse cortada durante 2 horas para os veículos ligeiros e durante cerca de 7 para os pesados. Contudo a faixa de rodagem onde seguia o camião ainda continuará fechada até se verificarem os riscos de circulação na via. A assinalar uma única vítima mortal, o condutor, e um grande transtorno no Algarve e Andalucia.

segunda-feira, julho 17, 2006

Meteo: Uff! Que calor...

Bem, com esta temperatura:
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esta humidade:
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e este vento:
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já me escorre o suor pela cara!

domingo, julho 16, 2006

Santa Terrinha!

Este fim-de-semana fui a um casamento a uma terrinha perto de Peniche. É sempre muito giro ir para fora de Lisboa, afastar-se da confusão e tentar relaxar. Mas relaxar só mesmo se ficarmos em casa de alguém, porque de resto a coisa torna-se muito complicada. Passo a explicar: ontem, depois de terminados os preparativos para o casamento, pegámos nos noivos e fomos almoçar qualquer coisa rápida. "Há ali um café com pizzas e hamburgueres ou bifanas e pregos. Até têm mini-pratos." - disse-nos a noiva toda entusiasmada. Só que quando lá chegámos, nem pizzas, nem hamburgueres, nem bifanas, nem pregos, nem nada... Pior que isso só mesmo o facto de também não haver vontade de que houvesse alguma coisa. Resultado: tivemos de ir ao outro estabelecimento do grupo onde já havia pizzas. Hoje, antes de voltar, fomos ao tal estabelecimento onde havia pizzas, mas desta vez ao restaurante que eles têm ao lado. Assim que entrámos (passava pouco das 14h) interpela-nos de imediato a empregada: "É para almoçar?" Nós dizemos que sim. Diz-nos ela com ar de espanto: "A cozinha está fechada!" Lá tivemos de ir ao sitio das pizzas. Como não queriamos pizza fomos perguntando o que havia. Pois nada. Só sandes e tostas mistas. Como é diferente a vida no campo... Santa Paciência para a Santa Terrinha!

táxi

Não tenho tido muita sorte nos últimos dias de cada vez que apanho um táxi. Há umas duas semanas tive um pequeno desentendimento com um taxista. Hoje vivi mais um episódio. Por volta das 15h apanho um táxi numa Praça de Táxis. Ao sair da Praça, o taxista "bate" num carro que vem pela sua esquerda. Foi um ligeiro toque, contudo o senhor do carro vitimado quis, e com razão, que o taxista se responsabilizasse pelos danos. Apesar do taxímetro já estar ligado eu não podia ficar ali à espera, obviamente - não tinha nada que ver com o assunto. Apanhei sendo assim outro táxi. Ao entrar surge o seguinte diálogo:
Eu: Para a Praça Duque de Saldanha, se faz favor!
Taxista: Para a Praça Duque de Saldanha?!?
Eu: Sim! Para o Saldanha! Só que o Saldanha como zona é muito grande. Estava a tentar ser mais específico...
Taxista: Mesmo para a Praça, certo?
Eu: Sim!
Fiquei a saber depois que o taxista era "novo" em Lisboa. E nem sabia que percurso tomar. Lá lhe estive a dizer. E tudo correu bem. Fiquei desapontado com outra coisa: quando tentei pôr o cinto neste táxi, não tinha onde o prender...

sábado, julho 15, 2006

1º dia

Não sei se deva acreditar ou não. O acreditar, a acreditação, etc, põe-me de certa forma nervoso. Isto para dizer que o dia de hoje, 15/07/2006, não é um dia qualquer. É um dia tão especial quanto o de ontem e quanto o de amanhã poderá ser. Contudo às vezes creio que nada é por acaso. É por isso que este blog nasce hoje, aqui e agora. Sejam bem-vindos!